Home Ads

26 julho 2011

O mundo aos pés de Beyoncé [ Noticia ]

BEYONCE

 

Já vendeu mais de 100 milhões de discos. Dia 27 de Junho lança o quarto álbum, 4, depois de ter sido galardoada com o prémio de Artista do Milénio e de ser, aos 29 anos, a mais jovem e rica celebridade do mundo do entretenimento.

A 27 de Junho é dia de 4. O quarto álbum de Beyoncé Knowles demorou um ano a ser preparado, e o primeiro single já editado, ‘Run The World (Girls)’, foi apresentado pela primeira vez ao vivo na gala dos prémios de música da Billboard, em Maio. Na cerimónia, em Las Vegas, a cantora texana de 29 anos foi também homenageada com o galardão de Artista do Milénio.

Em entrevista à Billboard, ‘Queen B’ tinha esclarecido o porquê de 4: «Todos temos um número especial nas nossas vidas e 4 é o meu número. É o dia em que nasci. O dia do aniversário da minha mãe e de muitos dos meus amigos. E 4 de Abril é o dia do meu casamento».

No último ano, a cantora tem acumulado sucessos. A revista Forbes elegeu-a a mais bem-sucedida jovem celebridade (com menos de 35 anos) do mundo do entretenimento e estimou os seus rendimentos entre Junho de 2009 e Junho de 2010 em cerca de 87 milhões de dólares. Em 2010, fez história ao tornar-se a primeira mulher a arrecadar seis Grammys na mesma noite, em 52 anos de galas dos prémios de música norte--americanos. Agora, está a trabalhar com o realizador Clint Eastwood no remake de Assim Nasce Uma Estrela, «um sonho feito realidade», como disse à revista Billboard.

Mas continua a ser a música que a move – há 20 anos. «É preciso disciplina, concentração. O meu sucesso não aconteceu da noite para o dia, trabalhei para isso», disse ao 60 Minutes.

A voz poderosa da pequena Beyoncé, tímida e calada, foi descoberta pelo professor de dança, que começou a levá-la a concursos para cantar. A mãe, Tina Knowles, recordou à revista Ebony, em 2001: «Ela só queria ser invisível. Mas quando subia para o palco e cantava o ‘Imagine’, não acreditávamos que era a mesma miúda. Revelava-se a sua confiança. Era aplaudida de pé». O pai, Matthew Knowles, acrescentava: «Deve ter entrado nuns 30 concursos. E ficou em primeiro lugar em todos».

Com um talento especial, aos 9 anos Beyoncé projectava a voz na cadeia de supermercados Walmarts. Queria actuar, confessou à CBS. Os pais investiram nela. Matthew, vendedor de topo da Xerox, tornou-se o seu manager (até Março de 2011) e Tina, dona de um dos cabeleireiros mais na moda em Houston, fez-se designer e hairstylist: desenhava – e por vezes costurava – as roupas e penteava Beyoncé e as três amigas que se lhe juntaram, na formação inicial de uma girls band.

Na casa dos Knowles, as quatro meninas treinavam coreografias, tinham aulas de voz, aprendiam a comportar-se para quando falassem com a imprensa. Os nomes da banda sucederam-se – Girls Tyme, Something Fresh, Cliché, The Dolls e Destiny. Até que, no contrato assinado com a Columbia Records em 1995, passaram a chamar-se Destiny’s Child, um sucesso de R&B. O álbum de estreia, Destiny’s Child (1997), abriu caminho, tinha Beyoncé 15 anos. Seguiu-se The Writing’s On The Wall (1999), com êxitos como ‘Say My Name’; Survivor (2001) somou hits como ‘Bootylicious’; e Destiny Fulfilled (2004) encerrou a carreira da formação, já reduzida a trio.

Knowles estava preparada para singrar a solo, apenas como Beyoncé. Em 2003 editou Dangerously In Love e ganhou cinco Grammys, e em 2006 B’Day, sempre com singles a chegar aos tops. Com I Am... Sasha Fierce (2008), voltaria a bater recordes, arrecadando seis Grammys e pondo meio mundo a trautear ‘Single Ladies (Put a Ring on It)’.

Talento firmado na música, a americana enveredou por outros caminhos – em 2001 protagonizou o telefilme Carmen: A Hip Hopera; chegou ao grande ecrã como a Foxxy Cleopatra de Austin Powers em Membro Dourado (2002); contracenou com Cuba Gooding Jr. em The Fighting Temptations (2003); acompanhou Steve Martin, Kevin Kline e Jean Reno n’A Pantera Cor-de-Rosa (2006). Foi a actriz principal na adaptação do musical da Broadway Dreamgirls (2006) e, novamente a cantar, interpretou a cantora Etta James em Cadillac Records (2008), sobre os artistas que gravavam para a editora Chess Records, nos anos 50 e 60.

Ainda em negócios paralelos, Beyoncé já emprestou a cara, a voz ou o corpo a marcas como L’Oréal, Pepsi, Tommy Hilfiger, Armani. Em 2004, com a mãe, lançou a linha de moda House of Deréon, e em 2010 voltou a dar que falar com o perfume Heat. A campanha publicitária, protagonizada pela própria, parcamente vestida de vermelho e ao som da sua versão de ‘Fever’, foi considerada demasiado fogosa pela entidade reguladora do sector publicitário britânico: «Os movimentos corporais de Beyoncé e os demorados planos da câmara focando o vestido que desliza e expõe parcialmente os seus seios criaram um anúncio sexualmente provocante, impróprio para ser visto por crianças», alertaram os reguladores em comunicado. O anúncio só pôde ser emitido depois das 19h30.

À CBS, Beyoncé tinha assumido a sua sexualidade sem tabus: «Sou livre. E posso exprimir a minha sensualidade. Posso exprimir a minha dor, vulnerabilidade, a minha força». É o que faz, em palco.

Já deu várias voltas ao mundo em tournées. E, em viagem, percebeu quão universais são as suas músicas – no que diz respeito a relações, as mulheres debatem-se com os mesmos problemas, dúvidas e vontades. E identificam-se com as canções de Beyoncé, que têm tudo que ver com independência e ser dona do seu próprio nariz. «A minha música é tão poderosa! No Egipto havia mulheres de burca a cantar ‘To the left, to the left’», relatou, ainda espantada, acerca das egípcias que debitavam a letra de ‘Irreplaceable’, canção sobre uma jovem que põe na rua o homem adúltero.

A artista, que já vendeu mais de 118 milhões de discos e foi capa de revista 200 vezes, ainda reza antes de cada concerto. E afirma manter-se humilde, pregando o poder para as mulheres. «O poder é felicidade, é trabalhar no duro e é sacrifício. Para mim, trata-se de ser um bom exemplo e de não abusar desse poder! É preciso continuar humilde: vi como se pode liderar pelo exemplo e não pelo medo», contou à Billboard a mulher, marca e ícone do poder no feminino, Beyoncé Knowles.

SoraFilms

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum rhoncus vehicula tortor, vel cursus elit. Donec nec nisl felis. Pellentesque ultrices sem sit amet eros interdum, id elementum nisi ermentum.Vestibulum rhoncus vehicula tortor, vel cursus elit. Donec nec nisl felis. Pellentesque ultrices sem sit amet eros interdum, id elementum nisi fermentum.




Contact Us

Nome

E-mail *

Mensagem *